O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou neste sábado (29) em defesa de sua esposa, Janja da Silva, após a primeira-dama ser criticada pela oposição por sua viagem antecipada ao Japão, antes da chegada de Lula ao país. Questionado sobre as críticas, o presidente afirmou que Janja não é clandestina e que ela seguirá fazendo o que gosta, ressaltando que a esposa do presidente "não nasceu para ser dona de casa".
Janja chegou ao Japão uma semana antes do marido, sem que sua ida fosse previamente divulgada, o que gerou uma série de questionamentos. Em entrevista à BBC News Brasil, Janja explicou que sua viagem foi parte de uma equipe precursora, com o objetivo de economizar recursos, e que não houve falta de transparência. Ela também afirmou que a viagem não era algo a ser escondido.
Ao ser questionado sobre a necessidade de divulgar as viagens da primeira-dama com antecedência, Lula destacou o papel importante de Janja em sua agenda internacional. Recentemente, após acompanhar Lula no jantar com o Imperador Naruhito e a Imperatriz Masako no Palácio Imperial de Tóquio, Janja seguiu para a França, onde participou de um evento sobre desnutrição infantil, a convite do presidente francês, Emmanuel Macron.
Lula enfatizou que as viagens de Janja são sempre feitas de forma legítima e que ela foi convidada por um líder internacional para tratar de temas relevantes como a aliança global contra a fome. O presidente também demonstrou apoio a sua esposa, dizendo que ela não precisa responder a críticas infundadas ou fake news.
Lula reiterou que Janja tem total liberdade para ir onde desejar, fazer seus discursos e interagir conforme sua vontade, destacando que este é o papel da mulher. "Ela vai estar onde ela quiser, vai falar o que ela quiser", completou.
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